2ª Parte...
® É uma retaliação e quase não há estrilho
muitos em aflição a praticar o suicídio
Isto não faz sentido!!!
atiram-se de um penhasco ou apertam o gatilho
é o negativismo desta sociedade por vários malefícios
por vários trigos trilhos inimigos
que te aldrabão quando se dizem amigos
manipulam-te como se fosses um simples artigo
de loja que é posto na prateleira e depois é esquecido
é posto à parte, num mundo que já tem o futuro comprometido
até quando é que as merdas dos políticos vão mandar no meu destino?
Com tanta pobreza, o rico é sempre o mais favorecido
parecemos almas vazias a cair para o abismo
a cair na miséria, tudo isto faz parte do negativismo
onde muitos são chulados pela voz de deus
onde dizem que ele existe mas não há nada que o prove
senão, veria quanto o povo sofre
uma vida de sofrimento desde o dia em que nasceu até ao dia em que morreu
quando trabalha é chulado, não vê ordenado
quando não é chulado, é roubado
tudo é feito e nada é investigado
num pais onde a igualdade de direitos é posta de lado
num pais que dizem que cultura é ouvir fado
num pais onde todo aquele que fala a verdade é criticado
não há nada a fazer neste mundo renegado
onde o sofrimento de uns, para outros é aproveitado
tenho 19 anos e nada mudou!
A esperança que eu tinha de ver um mundo melhor acabou!
tanta perspectiva falhada que o tempo não levou
isto está cada vez pior, há gritos por todo o lado
gritos de criança como se um brinquedo lhe fosse arrancado
das mãos onde tem culpa nenhuma mas é considerado culpado,
isto é pecado!!!
manipulação de um ser enfraquecido e aos poucos degradado
onde o “mau” da fita nunca é julgado,
o outro é massacrado e eu desta merda já estou farto!!!
Tudo isto que eu digo tem sentido
num mundo onde me sinto extremamente desiludido
a falta de consciência gira num mundo que anda sempre ao contrário
onde o negativismo te passa por cima e te chama otário
se for necessário, muda esta merda torna-te revolucionário
porque para muitos a palavra igualdade não está no dicionário...
Fim da 2 parte...
Escrito Por: Ricardo Lourenço (2004)
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