Na 1ª pessoa

Considero apenas momentos de raiva e agonia...Considerem se quiserem, textos e pensamentos, pura opinião, porque fui um monstro, já sofri muito, já menti para ocultar o que sentia, já chorei, já gritei por desespero e por me odiar, já senti medo e tive na merda, já escrevi o mais horrível em relação ao sofrimento; sou um monstro quando quero, raramente confio em alguém, tenho mau feitio, sou mau hurmorado e raramente sorrio! Adoro escrever para diminuir a retórica sofista; sou muito transparente sobretudo na escrita. Tenho muita experiência de vida e sou ingénuo; sou demasiado crescido; não elogio para agradar, tem que merecer! Sou arrogante,sou demasiado sincero; não gosto de pessoas que têm a mania que sabem mais que os outros quando nem eles sabem o que falam; não suporto futilidade, paralogismos e sofistas; não tenho paciência para regras de etiqueta nem moralismos; não gosto de perguntas parvas; não tenho paciência para ser simpático e sorrir, repudio narizes empinados e pessoas vendidas;observo e julgo; valorizo muito os meus ideais. Um dia, entreguei-me à escuridão, estou num buraco negro, neste momento conheço o melhor da vida da pior maneira, tenho muito a aprender; não sou perfeito, não quero ser. Quero ser alguém, quero lutar, aprender, compreender e viver,aumentar o nível de sapiência até que um dia eu tenha como Maquivel, Kafka e Fernando pessoa...

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sexta-feira, 6 de maio de 2016

Pedaços noturnos de mim…



Pedaços noturnos de mim…


A cama está fria às 3:38 em pleno mês de Fevereiro de 2016 e não me deixa dormir…

4:50 da madrugada:

Deixo esta linha para ser um momento e ouvir o silêncio, sim, um momento em que  hoje é dia 15 de Setembro, e nesta parede fria os meus pensamentos regressaram… Passado um tempo de ter pegado um espelho, vi o que não quero ser… falta pouco tempo para ir trabalhar... Não me lembro de ter acordado à pouco... Sonhei quando te vi ou imaginei. Gritaste-me!

Abri os olhos e são 2:38 do dia 13 de Outubro de 2015 e sim, hoje é dia para os meus pensamentos regressarem… Ouvi dizer que fiz anos neste dia...
Hoje é o dia perfeito para as almas gritarem, elevo o meu regresso a este mundo para elas se “arranharem”, para elas se julgarem.
31 Anos de vida e parece que abdiquei de tudo aquilo que eu tenho para ir em direção ao sem nexo, vejo algo sem resposta para as minhas perguntas, algo que me acompanha mas não quero ver!
Deixo isto para outro dia porque eu preciso de ser “alguém”, ironicamente.


(…)
É como se me tivesse roubado a vida, não me sinto a pessoa que um dia quis ser, sinto-me vazio, escondo-me à frente de toda a gente, sinto-me incapaz de me entregar às pessoas próximas de mim, de ser sensível, tenho medo de as magoar. Já magoei tantas para não as magoar, é nisto que me tornei para não me tornar num louco, que não é loucura, num sábio que nada sabe ou um guerreiro que não teme.


Cansado e impotente, é isto que eu sinto nesta noite depois de ter retrocedido no tempo em sonhos… Simplesmente sonhei mas Tu estás sempre ao meu lado!!


Lisboa, 28 de Fevereiro de 2016

Escrito por: Ricardo Lourenço

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Muse - Madness

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Stephen King - Um idolo



Nesta noite de 27 de Abril de 2015, lembrei-me de ti, Stephen King, uma inspiração para o terror da minha mente, uma inspiração para os meus gestos mais negro e mórbidos... Sim... Os monstros existem...




Stephen Edwin King (Portland21 de setembro de 1947) é um escritor americano, reconhecido como um dos mais notáveis escritores de contos de horror fantástico e ficção de sua geração. Os seus livros venderam mais de 350 milhões de cópias,1com publicações em mais de 40 países. Muitas de suas obras foram adaptadas para o cinema. É o nono autor mais traduzido no mundo2 .
Embora seu talento se destaque na literatura de terror/horror, escreveu algumas obras de qualidade reconhecida fora desse gênero e cuja popularidade aumentou ao serem levadas ao cinema, como nos filmes Conta ComigoUm Sonho de Liberdade(contos retirados do livro As Quatro Estações),ChristineEclipse TotalLembranças de um Verão e À Espera de um Milagre.
O seu livro, The Dead Zone, originou a série da FOX com o mesmo nome. O próprio King já escreveu roteiros de episódios para séries, como Arquivo X, em que ele escreveu o roteiro do episódio "Feitiço", da quinta temporada.




quarta-feira, 15 de abril de 2015

BATE PALMAS VERBAIS





Bate Palmas verbais

Hoje é dia 23 de Março de 2015, miseravelmente voltei às palavras, de forma irracional deixei-me envolver novamente por elas e violentamente alucinado confrontei uma folha em branco… Algo me bate palmas no cérebro, algo ri na minha cara enche a minha cabeça num claro perceber de estado de alma que não se vê e incapacita os meus movimentos!
Um bater de palmas seco e irónico que marca repetidamente a merda do meu regresso ao poço do sem nexo, da incompreensão das coisas, aumento da loucura nefasta, nojenta e sucumbida à inercia. Letras, palavras e imagens que cortam o meu corpo e o fazem gritar constantemente, arrepia a forma como suga a pouca vida que resta nele nestes momentos. Que me esmifram o pensamento com emoções e sensações de concentração excessiva quase louca! Só me lembro que me esqueço de tudo o que há à minha volta, um desassossego total, um pensamento frenético, um transporte involuntário para o nada, para o outro lado da realidade, uma reles e breve sensação de um eco vazio de silêncio enquanto solta uma voz trémula e arrastada, numa gargalhada descontrolada de olhos pretos que me penetram no cérebro e quase me arrastam para o abismo verbal… Agora já não consigo mais e são 1:18 da madrugada, não me sai mais nada para a maldita folha, parece que fala comigo… Escreve sobre mim ou não consegues? Risca-me! 


                                                                     
São 24 de Março, o psicadélico bater de palmas da maldita folha transporta-me para o nada e faz-me sentir vazio como uma cidade vazia, eminentemente absorvido pela subnutrição, parado na cidade preta e branca como sentado numa mesa, nada anda, uma espécie de paragem de tempo que me arranca de mim, que me muda o estado de espírito abandonando-me ao bate palmas verbal. Ninguém me parou, escrevo desenfreadamente que só me apeteceu gritar… Eu tentei, juro que tentei, juro que quis, fiz tudo para ser mais fácil, que me motivei ao mesmo tempo que fiquei com raiva e me torturei, os meus olhos ficaram tão vermelhos de tanto que chorei, o meu cérebro estremeceu de tão exprimido mas aceitei e ganhei ao pensamento vazio da folha em branco.

Escrito por: Ricardo Lourenço                                   Lisboa, 15 de Abril de 2015



sexta-feira, 15 de março de 2013

Documentário Cowspiracy


Acreditas na realidade??

Vê o documentário aqui:

Cowspiraçy

terça-feira, 15 de maio de 2012

Calaste-me


Calaste-me


Dia 25 de Abril de 2012, são 10:46 da manhã, não é muito meu hábito despejar palavras medonhas neste horário, raramente tenho capacidade para isso porque nada se desenvolve na minha mente. Já há algum tempo que me oiço silenciosamente a gritar a todo o momento. Sinto que as minhas forças quebram, o outro lado da minha realidade saqueia-me a mente, tudo se desmorona, e o silêncio me toma… Tu tomaste conta de mim, prendeste-me ao medo para meu desespero e parece que me afogaste a voz num mar de lama para meu abafo! Sinto a semelhança de uma nota de música sem timbre de um instrumento sem capacidade para mais.

 
Sim Tu silêncio, sentiste? Tomaste a forma humana, criaste inteligência sobre mim e ofereceste-me dependência, calaste-me a boca, cozeste-a, praticaste medo em mim e arremessaste-me contra o gelo. De outra forma, numa noite tomaste a forma humana na minha varanda. Caminhaste lentamente, quase arrastando-se até onde me encontro encolhido num momento de inercia, respiraste ao meu ouvido na minha cabeça baixa, fizeste-me sentir o húmido dos teus lábios, o calor da tua respiração enquanto me perguntavas se eu sabia o que era o medo. Sinto a tua envolvência à minha volta, um ar fresco que me invade as costas, a minha roupa a puxar-me para me levantar quando o meu chão desaparece, parece que me ajudas, mas não, mergulhas-me num sonho de um conjunto de pesadelos gelados ao som dos meus gritos que se tornam silenciosos. Isso mesmo seu miserável silêncio, consegues ser mais forte que eu e fazer-me sentir pequeno, consegues fazer sentir frio quando eu deveria sentir quente, baixas o meu tom de voz como quem me baixa o volume. Consegues fazer da minha realidade uma arca frigorífica onde me arremessas contra uma parede gelada e me castigas perante o meu corpo amedrontado. Sinto o gelo a perfurar-me a pele e gelar-me o sangue enquanto me empurras para dentro da maliciosa parede. Os meus olhos arregalados com o mesmo conjunto de pesadelos, que sinceramente mais parece um álbum de fotografias de um passado com oportunidades perdidas que nem se consegue reclamar! Detesto-te como individuo e detesto o teu preenchimento de carne mássica, detesto o teu sabor afrodisíaco de fantasia irreal que promete e nunca acontece! Odeio-te por me arrependeres com tais palavras que mastigas, “Uma vida perdida por ti, mas foste tu que a perdeste, uma vida que passa ao lado mas foste tu que a deixaste fugir”. Tais palavras que me envenenam a alma, que me fazem sentir ainda mais sufocado do que já sinto com a tua mão na minha garganta! Sinto que me tiras a vida à medida que me sugas a minha inspiração de brincar com as palavras. Revelas-te e me mostras um conjunto de promessas e sonhos que não passaram de fracasso de que tudo o que eu sempre quis! Sinto o afastar da tua mão da minha garganta, sinto gelo da tua boca e me dizeres ao ouvido que me sentes pena ao mesmo tempo que te afastas e no segundo seguinte, os meus joelhos caem que nem pedra. Tento gritar para que me salves, mas tu só te afastas no fundo do túnel, cozeste-me a boca, a língua para que não fale, gelaste-me a alma e o pensamento.
Ainda não consigo entender como fui parar dentro de uma banheira com água gelada e cheia de gelo, nenhuma palavra saiu numa tentativa de evolução para o arrependimento por autodestruição psicológica.

Escrito por: Ricardo Lourenço     

São: 00:50, dia 15 de Maio de 2012

Frases....

"A coragem conduz às estrelas, e o medo à morte.” Séneca

Antonio J. Lourenço Construções