(Definições)...O mais profundo sofrimento existe e é bem real,
e quanto mais existe, mais baixa mete a nossa moral
são sensações horríveis que se sente no interior
o sofrimento torna-se obscuro e depois sente-se superior
come-nos aos bocados, mata-nos aos bocados!
às vezes o sorriso falso não mostra quanto estamos desolados,
só esconde o que não queremos mostrar
raramente falamos o que desejamos falar...o que desejamos dizer,
enquanto mais liberdade queremos, mais nos ajuda a esconder,
parece que nos cozem a boca para nos verem morrer...
Chamo-me Ricardo, e como todos também sofro,
raramente o mostro, mas também o tenho exposto,
nunca ninguém vê, tento sempre omiti-lo no rosto,
tento sempre manter o sorriso, mas de alegria tenho pouco!
Nunca ninguém compreende o sofrimento,
quando alguém sofre, só ele sabe o que vai cá dentro,
... Entre parêntesis, a dor não vem no dicionário,
e muito menos tem significado, o porquê dum acto feito errado,
que um simples otário, fez, e agora sente-se frustrado...
o sofrimento mais profundo é quando se sente que se fez figura de parvo num nível supremo,
senti-mos que gozam connosco, NÃO! Gozam mesmo!
exibimos algo mas vêm o contrário,
começamos-nos a retrair e percebemos que fizemos figura de otário,
senti-mo-nos pequeninos, escondemos-nos no escuro,
criamos a nossa realidade, criamos o nosso próprio mundo,
um globo onde nos fechamos, onde ao exterior raramente nos mostra-mos,
até naquela divisão escura entramos,
até naquela posição de inércia ficamos,
é só ao nosso caderno o nosso sofrimento contamos,
falamos como forma de um falso alivio,
explodimos, mas nunca saímos do sigilo...
Na desilusão/frustração... outros metem-se num cantinho,
dum quarto, luz amarela, com olhos em bico, completamente sozinho,
chegam à insanidade e chamam-lhe coitadinho,
não o ajudam e neste estado consciência não há, e a mente fica vazia,
resultado de falta de actividade e excesso de fantasia,
o caso sério é quando repetidamente ficam na loucura,
criam um mundo donde Reis, fazem uma realidade dura,
em que só eles mandam, em que só eles predominam,
abafam nela o sofrimento porque sonham com o que na real nunca tinham,
e que não haverá possível sucessor,
sonhar assim é uma forma de analgésico para abafar a dor,
sonhar com a ilusão e pensar que a inexistência existe,
basta ilusoriamente transfigurar a realidade e a inércia já não persiste,
viver assim, liga o cérebro a duas realidades completamente diferentes,
como se chama a uma pessoa que vive em 2 mundos indigentes?
aquela que é criada pelas pessoas frustradas, pelas aquelas mentes,
onde sonham que se sentem fortes, sentem-se criadoras, completamente independentes,
mas quando acordam sentem medo, ficam vulneráveis e dependentes,
com os mais profundos pensamentos de sofrimento permanentes,
ficam com forças para controlar o abstracto,
ficam sem forças para na real iniciar quaisquer contacto,
porque tinha um sonho que nunca se realizou e agora não passa de um facto,
nunca se sentiu capaz, amedrontou-se, e agora considera-se um autêntico traste,
É um jovem, cujo nome era anónimo,
tinha um sonho de algo, um projecto e jamais pensou o antónimo,
lutou, mas incompletos a escola, projecto na calha, desmotivou, o resto é sinónimo!Olha à volta tudo é branco, tudo é constante, tudo passa a ser rotina,
anda zangado com a vida, cara de morte e quando nada lhe diz e tanto que ele ama aquela nina!
nunca foi correspondido e ela apenas quis ser sua amiga
ele sofre quando pensa nela, fica deprimido por ela,
ele não consegue esquece-la, uma grande parte do seu sofrimento é por causa dela,
o seu falso sorriso esconde o sofrimento que vai lá dentro ao respeito de ser seu grande amigo,
porque, por mais acompanhado que ele esteja, ele sente-se sempre sozinho,
para ele ser feliz, falta esta peça que é só uma,
chamo-me Ricardo, e disto eu sou testemunha...
A criação de personagens...No mais profundo sofrimento interior, é quando nos desviamos daquilo que traçamos,
e como não conseguimos apenas sonhamos ,
se lá fora nada concordamos, neste mundo com coisas que criamos, podemos ter tudo o que desejamos,
são poucos e pequenos, mas momentos felizes,
Tu! Pseudo-lembrança! Que me fazes pensar que existes,
em pleno dia de escuridão, fecho os olhos, vemos o nosso mundo, chamo imagens!
pessoas que nunca vimos, mas que conhecemos e nos idolatram, chamo personagens!
Mas dá-se pouco crédito, porque tudo não passa do fictício,
isto já dura à tanto tempo, que eu pergunto se isto é só o início?
quero muito, quero muito tê-lo...
mas eu sei que quando acordar... o sonho será pesadelo.
O estalo da realidade...Dia à dia o mesmo sinónimo acorda (2xs)
já pensaram quem será o anónimo que quando abre os olhos, ele tudo discorda?
Não? Ele até parece que lhe salta a rolha!
Uma pessoa sonha acordado para sacudir a pressão,
leva da realidade um estaladão, porque é alvo da sua própria falta de atenção,
tem sempre os mesmos pensamentos, monta-se na sua ilusão para se sentir à vontade
leva beliscão para abrir a pestana e enfrentar a verdade,
muitas vezes o chamam e ele não ouve,
muitas vezes pensa que está num sítio em que ele nunca coube,
não gosta daquilo que sente, actualmente... o sabor da vida, ele nunca soube.
- Um dia, a Realidade bateu-lhe e deu-lhe uma lição,
fé-lo mover-se com palavras para ele sair daquela escuridão,
um ser desmotivado, um desempregado, farto de receber dinheiro que não vem do seu lado,
um ser apaixonado, nesse sentido frustrado e desolado!
O ser acordou, teve resultados que o animaram, no entanto umas falharam,
não desmereceu, e outras rebentaram,
não quer desistir, mas o desistir também lhe perturba a cabeça,
se descobrir o gosto pela vida, talvez o impeça que escureça,
talvez até nunca se esqueça...
No interior este é o mais profundo sofrimento,
e enquanto escrevo, penso que alguma treta ficou por dizer,
o Anónimo X demonstra que ainda tem muito que aprender,
Podem ter garantia que aquilo que eu achar que já não tenho, eu vou acabar por preencher,
Hei-de lutar tanto, que um dia hei-de para de sofrer,
Hei-de parar de sonhar iludido e finalmente começar a viver,
enquanto escrevo isto, a minha pele soa,
chamo-me Ricardo... e conto isto, na 1ª para a 3ª pessoa...
Escrito por: Ricardo Jorge Santos Lourenço
e quanto mais existe, mais baixa mete a nossa moral
são sensações horríveis que se sente no interior
o sofrimento torna-se obscuro e depois sente-se superior
come-nos aos bocados, mata-nos aos bocados!
às vezes o sorriso falso não mostra quanto estamos desolados,
só esconde o que não queremos mostrar
raramente falamos o que desejamos falar...o que desejamos dizer,
enquanto mais liberdade queremos, mais nos ajuda a esconder,
parece que nos cozem a boca para nos verem morrer...
Chamo-me Ricardo, e como todos também sofro,
raramente o mostro, mas também o tenho exposto,
nunca ninguém vê, tento sempre omiti-lo no rosto,
tento sempre manter o sorriso, mas de alegria tenho pouco!
Nunca ninguém compreende o sofrimento,
quando alguém sofre, só ele sabe o que vai cá dentro,
... Entre parêntesis, a dor não vem no dicionário,
e muito menos tem significado, o porquê dum acto feito errado,
que um simples otário, fez, e agora sente-se frustrado...
o sofrimento mais profundo é quando se sente que se fez figura de parvo num nível supremo,
senti-mos que gozam connosco, NÃO! Gozam mesmo!
exibimos algo mas vêm o contrário,
começamos-nos a retrair e percebemos que fizemos figura de otário,
senti-mo-nos pequeninos, escondemos-nos no escuro,
criamos a nossa realidade, criamos o nosso próprio mundo,
um globo onde nos fechamos, onde ao exterior raramente nos mostra-mos,
até naquela divisão escura entramos,
até naquela posição de inércia ficamos,
é só ao nosso caderno o nosso sofrimento contamos,
falamos como forma de um falso alivio,
explodimos, mas nunca saímos do sigilo...
Na desilusão/frustração... outros metem-se num cantinho,
dum quarto, luz amarela, com olhos em bico, completamente sozinho,
chegam à insanidade e chamam-lhe coitadinho,
não o ajudam e neste estado consciência não há, e a mente fica vazia,
resultado de falta de actividade e excesso de fantasia,
o caso sério é quando repetidamente ficam na loucura,
criam um mundo donde Reis, fazem uma realidade dura,
em que só eles mandam, em que só eles predominam,
abafam nela o sofrimento porque sonham com o que na real nunca tinham,
e que não haverá possível sucessor,
sonhar assim é uma forma de analgésico para abafar a dor,
sonhar com a ilusão e pensar que a inexistência existe,
basta ilusoriamente transfigurar a realidade e a inércia já não persiste,
viver assim, liga o cérebro a duas realidades completamente diferentes,
como se chama a uma pessoa que vive em 2 mundos indigentes?
aquela que é criada pelas pessoas frustradas, pelas aquelas mentes,
onde sonham que se sentem fortes, sentem-se criadoras, completamente independentes,
mas quando acordam sentem medo, ficam vulneráveis e dependentes,
com os mais profundos pensamentos de sofrimento permanentes,
ficam com forças para controlar o abstracto,
ficam sem forças para na real iniciar quaisquer contacto,
porque tinha um sonho que nunca se realizou e agora não passa de um facto,
nunca se sentiu capaz, amedrontou-se, e agora considera-se um autêntico traste,
É um jovem, cujo nome era anónimo,
tinha um sonho de algo, um projecto e jamais pensou o antónimo,
lutou, mas incompletos a escola, projecto na calha, desmotivou, o resto é sinónimo!Olha à volta tudo é branco, tudo é constante, tudo passa a ser rotina,
anda zangado com a vida, cara de morte e quando nada lhe diz e tanto que ele ama aquela nina!
nunca foi correspondido e ela apenas quis ser sua amiga
ele sofre quando pensa nela, fica deprimido por ela,
ele não consegue esquece-la, uma grande parte do seu sofrimento é por causa dela,
o seu falso sorriso esconde o sofrimento que vai lá dentro ao respeito de ser seu grande amigo,
porque, por mais acompanhado que ele esteja, ele sente-se sempre sozinho,
para ele ser feliz, falta esta peça que é só uma,
chamo-me Ricardo, e disto eu sou testemunha...
A criação de personagens...No mais profundo sofrimento interior, é quando nos desviamos daquilo que traçamos,
e como não conseguimos apenas sonhamos ,
se lá fora nada concordamos, neste mundo com coisas que criamos, podemos ter tudo o que desejamos,
são poucos e pequenos, mas momentos felizes,
Tu! Pseudo-lembrança! Que me fazes pensar que existes,
em pleno dia de escuridão, fecho os olhos, vemos o nosso mundo, chamo imagens!
pessoas que nunca vimos, mas que conhecemos e nos idolatram, chamo personagens!
Mas dá-se pouco crédito, porque tudo não passa do fictício,
isto já dura à tanto tempo, que eu pergunto se isto é só o início?
quero muito, quero muito tê-lo...
mas eu sei que quando acordar... o sonho será pesadelo.
O estalo da realidade...Dia à dia o mesmo sinónimo acorda (2xs)
já pensaram quem será o anónimo que quando abre os olhos, ele tudo discorda?
Não? Ele até parece que lhe salta a rolha!
Uma pessoa sonha acordado para sacudir a pressão,
leva da realidade um estaladão, porque é alvo da sua própria falta de atenção,
tem sempre os mesmos pensamentos, monta-se na sua ilusão para se sentir à vontade
leva beliscão para abrir a pestana e enfrentar a verdade,
muitas vezes o chamam e ele não ouve,
muitas vezes pensa que está num sítio em que ele nunca coube,
não gosta daquilo que sente, actualmente... o sabor da vida, ele nunca soube.
- Um dia, a Realidade bateu-lhe e deu-lhe uma lição,
fé-lo mover-se com palavras para ele sair daquela escuridão,
um ser desmotivado, um desempregado, farto de receber dinheiro que não vem do seu lado,
um ser apaixonado, nesse sentido frustrado e desolado!
O ser acordou, teve resultados que o animaram, no entanto umas falharam,
não desmereceu, e outras rebentaram,
não quer desistir, mas o desistir também lhe perturba a cabeça,
se descobrir o gosto pela vida, talvez o impeça que escureça,
talvez até nunca se esqueça...
No interior este é o mais profundo sofrimento,
e enquanto escrevo, penso que alguma treta ficou por dizer,
o Anónimo X demonstra que ainda tem muito que aprender,
Podem ter garantia que aquilo que eu achar que já não tenho, eu vou acabar por preencher,
Hei-de lutar tanto, que um dia hei-de para de sofrer,
Hei-de parar de sonhar iludido e finalmente começar a viver,
enquanto escrevo isto, a minha pele soa,
chamo-me Ricardo... e conto isto, na 1ª para a 3ª pessoa...
Escrito por: Ricardo Jorge Santos Lourenço
escrito neste misero dia de 04/10/2005... tanta coisa podia ter sido diferente...
tanta coisa aconteceu..