Na 1ª pessoa

Considero apenas momentos de raiva e agonia...Considerem se quiserem, textos e pensamentos, pura opinião, porque fui um monstro, já sofri muito, já menti para ocultar o que sentia, já chorei, já gritei por desespero e por me odiar, já senti medo e tive na merda, já escrevi o mais horrível em relação ao sofrimento; sou um monstro quando quero, raramente confio em alguém, tenho mau feitio, sou mau hurmorado e raramente sorrio! Adoro escrever para diminuir a retórica sofista; sou muito transparente sobretudo na escrita. Tenho muita experiência de vida e sou ingénuo; sou demasiado crescido; não elogio para agradar, tem que merecer! Sou arrogante,sou demasiado sincero; não gosto de pessoas que têm a mania que sabem mais que os outros quando nem eles sabem o que falam; não suporto futilidade, paralogismos e sofistas; não tenho paciência para regras de etiqueta nem moralismos; não gosto de perguntas parvas; não tenho paciência para ser simpático e sorrir, repudio narizes empinados e pessoas vendidas;observo e julgo; valorizo muito os meus ideais. Um dia, entreguei-me à escuridão, estou num buraco negro, neste momento conheço o melhor da vida da pior maneira, tenho muito a aprender; não sou perfeito, não quero ser. Quero ser alguém, quero lutar, aprender, compreender e viver,aumentar o nível de sapiência até que um dia eu tenha como Maquivel, Kafka e Fernando pessoa...

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quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Degradância Pura 1ª parte

A típica Família Tuga

A degradância é muita em Portugal
uns vivem bem, outros vivem mal, introdução!
Barracas devastam sonhos bonitos de uma era,
sofrimento aglomerado de uma espera,
inevitável para quem nunca mais recupera,
uma grande percentagem da população vive assim,
a degradância vive dentro de uma família,
a frustração acabou com a fantasia,
a mãe sempre viveu dificilmente numa barraca,
não era a vida que queria, por isso tornou-se vaca,
não gosta da vida que leva por isso está farta,
tinha a ilusão de ter uma maquina,
mas não pode, contenta-se com um tanque,
sempre quis a automatização mas lava a loiça com um arame,
sempre quis ser simpática mas a riqueza é mais importante,
diz ela, resultado da vida que leva que a fez mais arrogante,
trabalha que nem uma desgraçada quem diria,
mas a guita escasseia e nem dá para ir à mercearia,
todas as noites ela reflecte e considera a vida uma ironia,
a conta aumenta mas não há meio de a pagar,
ela diz “se eu fosse falar de quem odeio tinha muito que falar” ,
para pensar…o homem que tem nome de pai trabalha quando quer, não quando pode,
o ambiente em casa é mau, mas ele quer sexo mas não fode,
quer dinheiro para vícios, mas o pouco que tem só do para matar a fome,
não faz nada na vida, mas saboreia o que come,
passa o dia no sofá a beber cerveja e ver televisão,
a mulher repreende-o mas ele só pede compreensão,
ela diz que ele é um ser em degradação,
ele diz que adora a sua situação,
de pura degradância e pura inércia …de vergonha e nunca de reza,
para o filho que têm meio atrofiado,
feio como hipopótamo e mal educado,
lutou por 12º ano mal tirado,
faculdade? Nunca! Mas continua desempregado,
brincos nas orelhas, vestido de roupa de marca, tudo roubado,
não passa de um zé ninguém,
a mãe olha e reflecte “tu jamais, estarás ao alcance de alguém”,
ele pede desculpa e diz que não consegue arranjar emprego,
o pai responde “ a beleza em ti não existe, tens uma cara que até mete medo” ,
pelo que já deu para ver esta família sempre foi pobre já não é segredo,
a sua situação gera todo o tipo de enredo,
todo o tipo de degradância, como erupção vulcânica,
a situação de pobreza nesta família é Titânica!!!
Esta merda não tem graça,
aquilo que eles chamam habitação, eu não chamo casa,
dizem que tem 4 paredes sem tecto, eu chamo farsa,
2 divisões para os 3,
são muitos os gastos e a guita não chega ao final do mês,
1 quarto com cama e a roupa mal dá para guarda-la,
não cabe nem mais um armário e o filho dorme na sala,
nem a namorada sem um dia tiver pode leva-la,
dorme mal no sofá, …muitas vezes querer comida no frigorífico e não há,
criar um Pitbull para respeito mas a guita não dá,
os vizinhos falam nas costas,
o filho leva da mãe tostas, …o pai mostra, a realidade exposta,
e diz “ faz o que puderes, com o que tiveres, onde estiveres, mas nunca esperes, que façam tudo por ti e tem dêem a resposta,
nunca te deixes pelas ruas,
seguir por pessoas obscuras,
segue os conselhos daquelas pessoas que tu no entanto censuras” ,
passeios nocturnos não existem …e as dificuldades persistem,
não há dinheiro para por em casa uma cama,
e o banho 1 ou 2 vezes por semana,
isto não merecia ser assim,
não merecia ter este fim!


Fim da 1ª parte

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Frases....

"A coragem conduz às estrelas, e o medo à morte.” Séneca

Antonio J. Lourenço Construções