Na 1ª pessoa
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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Tive um sonho...
Tive um sonho…
Tive um sonho que foi quase tão real como tudo o que eu faço diariamente, se calhar não era sonho, se calhar era mais que real, foi sentido, emocionante, foi erotismo, uma mancha de prazer que cola e não sai, enrola-me e invade-me por dentro. Tem-me vindo imagens eroticamente explícitas, algo que me faz transpirar e fazer crescer um monstro na mente.
Num lugar algures, no campo calmo, existe uma casa meio vazia meio mobilada, em que todas as janelas estão abertas fazendo soar um vento humedecido com o teu cheiro a ser guiado até mim, indicando a sua origem. Posso-te dizer que isto nunca me aconteceu? Nunca me passou pela cabeça, que o vento me invadisse de uma maneira tão frutívora! Tao selvagem! Fazendo o meu corpo ser guiado até ao quarto dos fundos. É la que a tua voz me sussurra ao ouvido, até a tua respiração sinto, hipnotiza-me e não me sai da cabeça, se calhar não é sonho…
Existe qualquer coisa de inquietante enquanto subo as escadas e chego a porta do quarto dos fundos, uma mulher nua de cabelo negro e meias de ligas da mesma cor, permanece deitada de ar rebelde enquanto me invade a alma. Me chama com os olhos e sorriso selvagem, sinto o meu maldito corpo a arrastar-se e deslocar-se para a mesma cama, poderei ter sussurrado ao ouvido, mas senti-te muito mais perto do que em qualquer momento. Uma onda de erotismo me envolve e sufoca a garganta, sinto o transpirar do meu corpo, sinto o teu corpo colado ao meu, as tuas mãos a percorrer-me, a tua boca quase colada na minha… Subitamente, transporto-te para uma cadeira, sento-te repentinamente colocando as mãos atrás das costas! O teu sorriso rebelde não desaparece para minha irritação, os meus dedos percorrerem a tua boca, as minhas mãos percorrem o teu pescoço, os teus ombros, descem ao teu peito, acariciam-no e sentindo a tua temperatura metaforicamente vulcânica, é mau de dizer?
É tal o domínio de corpo, de sensualidade, é tal a tua invasão em mim, tal o beijo dado na tua boca, é como se uma janela se abrisse de repente com uma rajada tão forte de vento! Ainda sinto o mesmo vento nas minhas costas, no aconchegar da minha língua ao acariciar-te o peito, percorre-lo com a minha língua e sentires a minha saliva quente em ti, tu invades-me. A tua fraqueza fica patente quando exerces pressão na cadeira, e a minha língua descendo, invade o teu mundo no seio das tuas pernas, arrepia-me a delicadeza das tuas meias no meu corpo quando as minhas mãos delicadamente abrem as tuas pernas. Estás habituada a ser selvagem, numa cadeira de pernas abertas, sinto o contorcer do teu corpo como se os teus dentes rangessem e teu sabor invade a minha boca, a minha saliva mistura-se com o acariciar do teu sexo, com o aumentar do teu esplendor de prazer…
Não é nada normal sentir sangue a sair das marcas das tuas unhas nas minhas costas, arranhas-me intensamente num existente culminar de prazer, uma mistura de corpos dá-se num movimento de penetração intenso dentro de ti. Faço gelo descer pelo teu corpo no mesmo movimento forte de penetração, sinto o arrepiar do teu corpo, a contorcer-se do frio que penetra-te na pele, tal como me sentes dentro de ti. Sinto-te a tremer… A tua invasão, fez-me sentir selvagem, o teu cheiro e sabor, fez-me explodir das forças de prazer! Sentir a tua temperatura, fez-me arder e a tua rebeldia fez-te sentir o meu cheiro, o meu corpo colado ao teu. Num beijo dado, ainda manténs o mesmo sorriso com os teus cabelos negros, todo o quarto tem o teu perfume e tudo assim se mantem… num abraço intenso que permanecer por um grande momento.
Escrito Por: Ricardo Lourenço 17/11/2011
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
A folha em branco e a psicologia suicida…
A folha em branco e a psicologia suicida…
1ª parte
Dia 01 de Outubro de 2011, dia em que decidi voltar a escrever. Dia em que decidi voltar a retratar-me e libertar-me outra vez, daquilo que me assola, do que me desgasta e do que me mata. Posso dizer que também podes sentir o mesmo? Existem pessoas assim, sabes? Que quando menos esperas sentes-te assim? Morto? Cansado? Sem capacidade para mais e sem ideias. Tudo se torna tragicamente verdadeiro e simplesmente desistes.
Escrevo a palavra “libertar-me”, no verdadeiro sentido metafórico da cena. A minha mente conheceu esse significado há muito tempo atrás, mas foi perdendo a nitidez do mesmo. Já não conseguia desenhar as letras do meu estado de espírito há algum tempo, já não conseguia utilizar a minha averbação há demasiado tempo. Não consigo compreender o porquê de isto me acontecer às vezes e sistematicamente me ter acontecido. Passei segundos como minutos, minutos como horas, horas como dias, dias como meses e meses que mais se assemelharam anos e quando decidi escrever nem uma palavra saiu! Passei momentos a fio a pensar, lembro-me de estar horas em frente à puta de merda de uma folha em branco e nada! Vazio! É horrível ter a cabeça cheia de letras, palavras, imagens, coisas, cenas, sentimentos e pensamentos, angustia, momentos de raiva e nada sair para o papel! Horas a fio sentado numa cadeira que deixou de ser confortável à muito, de cotovelos apoiados na mesa, dentes a ranger, mãos tapando os olhos, dedos que apertam a cabeça quase partindo o osso da minha caveira e penetram no cérebro! É horripilante o momento a seguir, oiço gritos silenciosos de almas da minha agonia verbal que aumentam a minha paragem cerebral do meu ser mais negro. Já vi imagens em que a minha imaginação era um homem a avançar para o abismo sem qualquer tipo de volta, por mais que eu o puxasse. Por mais que eu tente agarrar as frases e palavras, fazer a caneta mexer para preencher o branco, nada sai, só a água de uma lágrima para humedecer o papel. Sinto as palmas das minhas mãos a empurrar os meus olhos para dentro para me taparem a visão da vida que nem um texto de fantasia consigo escrever! Aqueles textos de príncipes e princesas, que alegram uma parte doce da vida por segundos, não existem são meros paralogismos! O iniciar com “Era uma vez…” não ajuda, não há desenvolvimento de matéria nas letras, não há capacidade para formação de palavras e construção sentimentos transcritos nas linhas, para tanta coisa para dizer numa folha que permanece em branco... (silencio) …Só há suores frios no meio de uma temperatura tão quente, tal o estado da minha mente, tal a raiva, tal o esforço, tal o cansaço de uns olhos fartos de chorar, … a folha em branco é quase semelhante a minha mente. Finalmente consegui escrever.
Escrito Por: Ricardo Jorge Santos Lourenço 14/10/2011
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
UM MUNDO PROXIMO
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