Na 1ª pessoa

Considero apenas momentos de raiva e agonia...Considerem se quiserem, textos e pensamentos, pura opinião, porque fui um monstro, já sofri muito, já menti para ocultar o que sentia, já chorei, já gritei por desespero e por me odiar, já senti medo e tive na merda, já escrevi o mais horrível em relação ao sofrimento; sou um monstro quando quero, raramente confio em alguém, tenho mau feitio, sou mau hurmorado e raramente sorrio! Adoro escrever para diminuir a retórica sofista; sou muito transparente sobretudo na escrita. Tenho muita experiência de vida e sou ingénuo; sou demasiado crescido; não elogio para agradar, tem que merecer! Sou arrogante,sou demasiado sincero; não gosto de pessoas que têm a mania que sabem mais que os outros quando nem eles sabem o que falam; não suporto futilidade, paralogismos e sofistas; não tenho paciência para regras de etiqueta nem moralismos; não gosto de perguntas parvas; não tenho paciência para ser simpático e sorrir, repudio narizes empinados e pessoas vendidas;observo e julgo; valorizo muito os meus ideais. Um dia, entreguei-me à escuridão, estou num buraco negro, neste momento conheço o melhor da vida da pior maneira, tenho muito a aprender; não sou perfeito, não quero ser. Quero ser alguém, quero lutar, aprender, compreender e viver,aumentar o nível de sapiência até que um dia eu tenha como Maquivel, Kafka e Fernando pessoa...

Adsense

segunda-feira, 27 de abril de 2009

O momento inacabado...

O texto sem nome.

A pergunta:
As vezes tens a sensação que és uma ave?
Daquelas que têm penas e planam, voam e sentem liberdade, sentem o céu e viajam? Que podem fazer tudo o que não podes fazer. Isto tem nexo?
Às vezes tens a sensação que andas até ao pontão daquela praia que tanto sonhas, daquela areia branca que tanto queres pisar e daquela água transparente que tanto te queres banhar. Tens aquele momento, o mesmo pontão que apanhas ou agarras, ou talvez não que ... quando olhas para o horizonte, reflectindo sobre o vazio que observas à tua frente, o nada que te penetra a mente, dobras o dedos para dentro e quando sentes, já não há corrimão, não há nada para agarrar…Merda! O que vês à tua frente é simplesmente o mar, os teus pés e nenhum chão para onde os por. Foi um sonho.

Escrito Por: Ricardo Lourenço 30-04-2009

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Um grito de dentro ( a ilustração)



Um grito de dentro ( a ilustração)


Desenhos feitos por:

Domingo Salgado


http://reyel-avoidthevoid.blogspot.com/

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Um grito de dentro 2ª parte



Um grito de dentro do meu corpo sai todos os dias....

São 4:49 da madrugada, o corpo dá um laço em si mesmo, contorce-se, cai no chão e enrola-se. Chora!!
Sinto o desplante dos braços a agarrar-me na cabeça, a tapar-me as orelhas e a puxar-me os olhos para trás... Faço isto completamente contrariado ao que quero.
Cada lágrima que me escorre pela face, termina num lábio mordido pelos dentes, quando neles se espalha a água da lágrima que me sustenta o silêncio!! A dor... Agachado num canto, sinto um corpo trémulo, por vezes mórbido, por vezes morto, por vezes vivo, por vezes um corpo que grita!! O meu corpo grita. OUVIRAM?? O meu Corpo grita!! Ferve como lava, como vulcão que arrebenta explodindo em todo o seu esplendor. O gelo que tento por na minha pele para arrefece-la, derrete antes que toque nela, porque o grito silêncio aumenta a temperatura que me queima a mente, que me queima o pensamento, que me queima alma, que me queima. Perceberam alguma coisa??

Noites inteiras em claro, que me fazem desaparecer o sono por completo, faço de mim a cobaia de uma terrível experiência que consta na palavra, que não me permite pensar mais alem... Tenho em mim a prisão que me aprisiona o pensamento, tenho no meu corpo, um grito que quero dar à anos, tenho em mim, a terrível e temível sensação de não me satisfazer quando escrevo o que penso mas não penso no que escrevo. A minha mente é percorrida por imagens que me provocam ausência de gosto de satisfação. Essa ausência percorre-me as veias que me fazem aquecer a minha carne e tingi-la de sofrimento... essa ausência provoca-me medo, provoca-me raiva, e conformismo porque é só um momento.
Sinto os nervos a ficarem sexualmente eléctricos, sinto a magoa de não ter o que quero a apoderar-se das minhas veias e fazê-las saltar!!


A coisa mais horrível, é como se tivesse nesse momento acorrentado a uma parede, e dessa mesma parede saíssem laminas, as mesmas laminas tão afiadas que me perfuram a pele sem tocar nela, que me golpeiam, que maltratam o meu corpo, que quase me fazem deitar para fora o grito entupido que o meu corpo cria. Todos os dias existe a sensação de ausência de gosto, ausência de tranquilidade, o meu corpo grita pela capacidade de ser alguém, que não há. Ironicamente, uma perda de identidade!! Sinto-o a contorcer-se, a provocar dores no estômago que só as paredes páram, sinto as unhas dos dedos das minhas mãos completamente estragadas de tanto arranhar o chão quando me ajoelho! Ainda sinto a excitação da dor a percorrer-me o corpo quem nem um banho acalma, sinto a unha do animal doméstico, que me rasga a carne enquanto olho inertemente para o acontecimento, ainda sinto a lamina que me corta o pulso e me provoca aquele golpe sem qualquer dor. ..


Por vezes parece que a minha boca se abre para gritar contrariamente ao que eu quero, sinto a sair da minha boca, um vento a soar como uma voz que sai da minha garganta contra a minha vontade, Sinto o balouçar do corpo, E chorar?? Não há lágrimas, elas secaram, com tanta força para impedir que sexualmente o corpo não gritasse!Para pensar como escrever esta merda de texto, já não há lágrimas. São 6 da manhã, supostamente, hora de levantar, vou tomar banho, vestir e ir trabalhar como se nada fosse. Ainda bem que é tudo um sonho, o momento passou, só tenho que perguntar porque não dormi.






“Devemos ir buscar a coragem ao nosso próprio desespero.” SÊNECA




Escrito por: Ricardo Lourenço 08/04/2009






Frases....

"A coragem conduz às estrelas, e o medo à morte.” Séneca

Antonio J. Lourenço Construções